Na hora de comprar um imóvel, o interessado leva em conta aspectos pessoais e econômicos

Um dos maiores desejos da família brasileira é a aquisição da casa própria. As pessoas poupam, financiam, pesquisam, planejam antes de fechar negócio. Mas alguns pontos devem ser levados em conta neste processo, para garantir um negócio vantajoso e tranquilo.

Os fatores que pesam antes de assinar o contrato são os que envolvem os aspectos pessoais e os da economia. Entre eles as perspectivas para o mercado de trabalho – risco de perda de emprego e mudanças no salário – a real necessidade do interessado em comprar uma moradia e o “custo de oportunidade”, de não deixar o dinheiro rendendo no banco.

Para o coordenador do FlipeZAP, Eduardo Zylberstajn, o momento é de cautela. “Em geral, quando os juros estão altos e com perspectiva de que fiquem desta maneira por um tempo razoavelmente longo, pode ser muito vantajoso aproveitar-se disso e deixar os recursos da família numa boa aplicação financeira, como CDB (Certificado de Depósito Bancário). Desta forma, passados alguns meses ou ano, a condição para a compra do imóvel pode ser bem mais favorável. Ou seja, nesse momento, para quem está pensando se compra ou aluga, a segunda opção pode ser a mais indicada”, detalha.

A crise econômica financeira acaba provocando temor nos consumidores e, segundo Zylberstajn, “temos que ficar atento a uma melhora na conjuntura econômica para então termos chance de observar alguma retomada do mercado imobiliário.