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Notícias

Conheça as cidades com imóveis mais caros e mais baratos de 2014.

Novamente os imóveis do Rio de Janeiro encerraram o ano com o maior preço médio do metro quadrado dentre as cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap, um dos principais indicadores do comportamento do mercado imobiliário do país.Em dezembro de 2014, o metro quadrado dos imóveis anunciados para venda na cidade ficou em 10.893 reais, em média, uma variação de 7,55% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o metro quadrado valia 10.128 reais.A segunda cidade mais cara foi São Paulo, onde o metro quadrado médio ficou em 8.351 reais em dezembro, uma valorização de 7,33% em relação a dezembro de 2013, quando o preço era de 7.780 reais.Brasília ficou em terceiro lugar, com preço médio de 8.143 reais, valor 0,35% inferior ao apurado em dezembro de 2013 (8.171 reais).Contagem, no interior de Minas Gerais, e Goiânia, capital de Góias, registraram os menores preços médios: 4.056 reais e 3.386 reais, respectivamente.Apesar de não acompanhar todas as capitais brasileiras, o Índice FipeZap mostra a variação nos preços dos imóveis residenciais à venda em 20 cidades de diferentes regiões do país.De acordo com índice de dezembro, o metro quadrado médio de todas as cidades pesquisadas encerrou 2014 a 7.537 reais, uma valorização de 6,7% no ano. A variação não chega à metade da valorização registrada em 2013, de 13,74%.Navegue pela galeria e confira os preços médios dos imóveis das cidades acompanhadas pelo Índice FipeZap e veja quanto valem, em média, as unidades de 50 e 100 metros quadrados em cada uma delas.

09 de janeiro de 2015

15 dicas para encontrar o imóvel ideal para você

Para encontrar o imóvel ideal em tempos de mercado imobiliário aquecido não adianta ficar sentado e esperar a proposta perfeita cair do céu, é preciso pôr a mão na massa. Veja a seguir algumas dicas que podem te ajudar a encontrar o imóvel certo sem perda de tempo. 1) Faça uma avaliação apurada do imóvel durante a visitaUma boa visita é feita com uma fita métrica e um bloquinho na mão. Registre as dimensões de cada cômodo do imóvel visitado para checar se os seus móveis vão se encaixar na nova casa e tome nota dos seus pontos fortes e fracos para facilitar a comparação com outros imóveis depois.Alguns aplicativos podem ajudar na tarefa. No aplicativo Magic Plan, por exemplo, o usuário tira fotos do lugar que deseja medir e o software faz o cálculo das medidas dos ambientes automaticamente, formando uma planta do imóvel.  Durante a vistoria, não se deixe impressionar pelas escolhas de decoração do proprietário antigo, tente imaginar se o imóvel te satisfaria com o seu estilo de decoração. Quando você estiver praticamente decidido por um imóvel, faça uma inspeção ainda mais profunda, se possível acompanhado de um engenheiro ou arquiteto. Procure rachaduras em tetos e paredes. Veja se há muita umidade, observando se as paredes estão descascando, rachando ou se há odores que indiquem alguma área mofada. E certifique-se que o banheiro e a cozinha são bem ventilados.2) Visite o imóvel em horários diferentesDiego Simon, vice-presidente de operações e cofundador do portal imobiliário VivaReal, recomenda que o comprador não economize nas visitas para avaliar o móvel em diferentes horas do dia. “A corretora pode marcar a visita à noite, quando o bairro está mais tranquilo, mas de manhã o barulho pode ser grande. E em diferentes horários é possível avaliar se no imóvel bate sol durante a manhã ou a tarde.”3) Tire fotos ou filme o imóvelDependendo da quantidade de imóveis que o comprador visitar, depois de um tempo as recordações sobre cada um deles podem ficar um pouco embaralhadas. Tirar fotos ou filmar o ambiente pode te ajudar na comparação depois, além de permitir que o imóvel seja estudado com mais calma em outro momento.4) Pense na área do apartamento, não apenas na disposição dos cômodosAlguns apartamentos podem não ter uma planta com a disposição de cômodos que é perfeita para você, mas se sua área for satisfatória, nada impede que o imóvel seja comprado e reformado depois. Por isso, evite comparar os imóveis apenas pelo número de cômodos, leve em consideração também sua metragem.5) Defina qual tipo de imóvel é mais adequado para você: novo ou usadoAo entender os prós e os contras de um imóvel novo e de um usado e definir qual deles combina mais com o seu perfil é possível usar esse filtro nas buscas e economizar tempo.De maneira geral, os imóveis novos costumam ser mais seguros, geram menos gastos com manutenção e possuem uma área de lazer mais completa, mesmo com um condomínio mais barato (já que têm mais moradores). As desvantagens são que eles geralmente são mais compactos, mais caros, podem implicar maiores gastos com acabamento e têm riscos de atraso na entrega quando comprados na planta (veja esses e outros prós e contras dos imóveis novos). Já os imóveis usados têm benefícios como áreas mais amplas, preços mais baixos e menores gastos com itens de acabamento. Mas têm mais chances de gerar gastos com manutenção, algumas vezes não possuem área de lazer, têm menos vagas na garagem e taxas de condomínio mais caras, devido ao pequeno número de unidades (veja esses e outros prós e contras dos imóveis usados).6) Estude a fundo as características da região A localização é um dos pontos mais importantes da busca pelo imóvel ideal. É essencial estudar a vizinhança do bairro pretendido, sua infraestrutura, os serviços disponíveis nos arredores e se há facilidade de locomoção. Se você tiver filhos, pesquise as escolas e veja se elas têm boa reputação. Cheque também o histórico de criminalidade do bairro, buscando notícias e sondando com moradores e comerciantes.Em um dia de semana, vá até o imóvel e faça uma simulação do percurso que você faria dali até o seu trabalho nos seus horários rotineiros. “É preciso definir quanto tempo o comprador está disposto a gastar para chegar ao trabalho para definir a melhor localização”, diz Diego Simon. Ele acrescenta que o comprador deve analisar com muito cuidado se prefere ficar menos tempo no trânsito, mesmo em um imóvel menor ou se faz questão de ficar em um imóvel maior, com muitos itens de lazer, mesmo em uma região mais afastada. “Muita gente não percebe que meia hora ou uma hora a mais por dia no trânsito fazem muita diferença no longo prazo. Alguns compram um imóvel maior, mesmo sem filhos, apenas para receber visitas em casa e se dispõem a passar uma hora a mais no trânsito todos os dias”, diz o cofundador do VivaReal.7) Especule se a região pode se valorizar ou se depreciarNão é possível prever o futuro, mas especular pode te ajudar a dar palpites mais certeiros. Para entender o potencial de valorização da área, uma boa dica pode ser observar se a região está recebendo mercados, shoppings e se há grandes construtoras lançando imóveis ali. A chegada desses empreendimentos pode sinalizar que a região está se desenvolvendo. Acompanhe notícias sobre o mercado imobiliário do bairro e faça uma pesquisa para se informar se existem obras de infraestrutura previstas. Se a região receber um metrô, isso pode ser muito positivo, mas se a estação ficar praticamente encostada na janela do seu imóvel, ele pode se desvalorizar muito. Essas informações podem ser obtidas em uma visita à subprefeitura da região.Veja ainda como é o aspecto dos prédios e casas vizinhos. Se eles passarem uma imagem de deterioração, isso pode afetar o valor do imóvel futuramente.8) Pense se o imóvel será adequado para você daqui a alguns anos A compra de um imóvel envolve uma série de custos. Por isso, fazer a escolha certa é importante para que você evite mais gastos e a dor de cabeça de começar tudo de novo. “Um dos erros mais comuns dos compradores é comprar um imóvel adequado a eles hoje, sem pensar se ele continuará sendo adequado nos próximos anos, quando o casal tiver filhos, por exemplo”, destaca Diego Simon.Segundo ele, se o comprador atualmente não tiver o valor necessário para comprar ou financiar o imóvel que será apropriado para ele durante alguns anos, é recomendável que ele considere morar de aluguel em um primeiro momento para comprar o imóvel certo depois. 9) Veja se o imóvel cabe no seu bolsoO imóvel pode ter tudo para ser ideal, mas se não couber no seu orçamento, ele será uma péssima escolha.Em primeiro lugar, avalie sua capacidade de arcar com o seu custo de aquisição. Caso seja feito um financiamento, o consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, orienta que não se comprometa mais de 20% do orçamento mensal com a dívida. “E se o comprador já tiver outras dívidas, como o financiamento do carro ou de eletrodomésticos, eles devem entrar na soma e todos os débitos juntos não devem ultrapassar 20% da renda em hipótese alguma”. O segundo ponto a se observar são os custos de manutenção do imóvel, as chamadas despesas fixas. “Alguém que mora com os pais e compra um imóvel está assumindo dívidas que não tinha quando os pais pagavam as contas. Então, é preciso verificar qual será o gasto com produtos de limpeza, diarista, água, luz, telefone, condomínio e IPTU”, afirma Calil.Se o comprador já morava sozinho, mas está se mudando para uma casa maior, também é preciso calcular se as despesas vão aumentar. O fundador da Academia do Dinheiro avalia que alguém que se muda para um imóvel maior pode ter uma elevação do valor do IPTU, do condomínio, da conta de energia, mais gastos com produto de limpeza e eventualmente com diarista. “Se em um apartamento de 60 m² a diarista fazia a limpeza uma vez por semana, em um apartamento de 120 m², o comprador pode precisar dela mais um dia”, diz. É preciso entender também qual é o custo de vida da região. Dependendo de onde você morar atualmente, a mudança de bairro pode significar um impacto significativo no seu orçamento. Com um simples passeio pela região já é possível mensurar isso.10) Faça bom proveito dos corretoresEm vez de tratar o corretor com desconfiança, busque torná-lo seu amigo. Mostre que você não é um comprador comum, faça uma lista por escrito do tipo de imóvel que você procura, informando a região, a faixa de valor, o tamanho e outras eventuais exigências. Se ele perceber que você está realmente interessado e gostar de você, ele poderá buscar com mais afinco o imóvel ideal. Ao ganhar a confiança dele, pergunte por que os antigos compradores estão se mudando, qual seria a proposta mínima de valor que eles aceitariam, se há algum problema na região ou na vizinhança e se outras pessoas estão interessadas. 11) Saiba lidar da melhor forma também com os vendedoresSeja cordial com os proprietários e tente descobrir por que exatamente eles estão deixando o imóvel, questionando, por exemplo, se eles têm urgência em vendê-lo. Pergunte como são os vizinhos e tire outras eventuais dúvidas prestando bastante atenção se há algo nas entrelinhas das respostas. Se eles forem evasivos, diga que você dará uma voltinha para conversar com moradores da região de qualquer forma, dando a entender que se ele deixar de dizer algo, você pode descobrir isso por conta própria. 12) Não enrole muito para escolherApesar de a compra do imóvel ser uma decisão muito importante e exigir uma busca detalhada, também é preciso tomar cuidado para não pecar pelo excesso. “Se o comprador viu algum imóvel pela internet e gostou, o ideal é entrar em contato de imediato com os anunciantes. Um imóvel muito bom pode ter maior procura, e o comprador pode perdê-lo pela demora”, diz o cofundador do VivaReal. Se você encontrou o imóvel dos seus sonhos, não perca tempo. Contate a corretora ou os proprietários e faça uma proposta por escrito. Isso pode te colocar na frente de outros interessados. Para não perder boas oportunidades, evite também fazer buscas espaçadas, tente visitar cinco ou seis imóveis em um dia. Se você quiser visitar 20 imóveis, quanto menos tempo você demorar para conferir todos eles, maiores são as chances de não aparecerem outros compradores nesse meio tempo.13) Avalie o contrato e certifique-se sobre a regularidade do imóvelEssa talvez seja a parte mais chata, mas também a mais importante da compra do imóvel. Se houver qualquer tipo de pendência que não seja notada no momento da compra, você pode precisar arcar com alguns ônus e até mesmo perder o imóvel.Em primeiro lugar, verifique se o vendedor é realmente o proprietário do imóvel por meio da análise da matrícula do registro de imóveis, que pode ser obtida com ele ou no cartório de registro de imóveis da região. Investigue também se ele possui algum processo civil ou trabalhista. Cheque se o imóvel está com o IPTU atrasado e se possui dívidas informando seu número de matrícula na subprefeitura ou no site da prefeitura. Confirme também se ele possui o "Habite-se", documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências estabelecidas pela prefeitura.Com a companhia de um engenheiro ou arquiteto, vistorie o imóvel para apurar se ele está de acordo com o projeto aprovado na subprefeitura. Esclareça eventuais dúvidas do contrato com o proprietário e com a ajuda de um advogado confira a idoneidade de todos os documentos envolvidos na negociação.14) Informe-se sobre o passado da construtora se imóvel for comprado na plantaInvestigue o histórico da construtora que está vendendo o imóvel. Visite um empreendimento já entregue por ela antes para checar se os clientes tiveram algum tipo de problema e verifique no site do Tribunal de Justiça se existem processos contra a empresa. E acompanhe a obra em todos os seus estágios, fazendo visitas periódicas.15) Saiba exatamente qual será seu gasto com acabamento se o imóvel estiver na plantaOs custos com pisos, iluminação, aquecedores, armários e outros itens que precisam estar no apartamento pelo menos para que seja possível morar nele chegam a custar, no mínimo, 20% do valor do imóvel, segundo especialistas. Como os itens do acabamento que já são entregues no lançamento podem variar muito, os compradores devem sempre verificar o memorial descritivo do apartamento para avaliar o que a construtora se compromete a entregar e qual será o custo adicional para equipar o imóvel. Dependendo do gasto adicional, o desconto que pode ser obtido ao comprar o imóvel na planta pode não compensar. E ao visitar o estande de vendas do lançamento, não se iluda com o apartamento decorado.

06 de janeiro de 2015

Devo esperar um preço melhor para vender meu imóvel?

Notícias recentes sobre o mercado imobiliário mostram que os preços dos imóveis no Brasil têm sofrido desaceleração e em algumas cidades tiveram altas inferiores à variação da inflação. Diante desse cenário, quem pensa em vender um imóvel deve aguardar por melhores preços?Veja a resposta neste vídeo de finanças pessoais de hoje, com Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas.

06 de janeiro de 2015

Maioria dos que buscam imóveis desconhece etapas da compra

O contrato, o financiamento, a visita a cartórios, a emissão de documentos e a vistoria são etapas desconhecidas pela maioria dos interessados em comprar ou alugar imóveis, de acordo com levantamento feito pelo portal imobiliário VivaReal.Entre os mil usuários entrevistados, 65,7% declararam ter pouco ou nenhum conhecimento sobre o passo a passo para a compra do imóvel, e 60,2% não sabem quais são as etapas para fechar o contrato de locação.A pesquisa, realizada com usuários que acessaram o VivaReal, mostrou também que  maioria (61%) dos que buscam uma nova casa pelo site não tem outro imóvel, e 69% querem encontrar um imóvel residencial.Localização é essencialPara 52,7%, o endereço é o critério mais relevante para a escolha do imóvel, seguido pela facilidade de acesso ao transporte público, distância de estabelecimentos comerciais. O preço da unidade aparece apenas em quarto lugar.O resultado mostra que os compradores buscam em primeiro lugar escolher a região para, somente depois, verificar quais imóveis cabem no seu orçamento.Especialistas e imobiliárias são buscados por 48,3% dos compradores que desejam obter informações sobre financiamentos e contratos.Para saber mais sobre a qualidade de vida da região onde o imóvel está localizado e outros aspectos subjetivos, 37,6% buscam recomendações da família e amigos.

06 de janeiro de 2015

Apartamentos pequenos caem no gosto e ganham mercado

O arquiteto Ricardo Gruner, 53, nasceu e foi criado em casas espaçosas, com muitos ambientes. Com o tempo, percebeu que necessitava de bem menos espaço para viver. Gruner decidiu, então, buscar um lugar mais aconchegante, que refletisse seu estilo de vida. Hoje ele mora em um apartamento de 55 metros quadrados, no edifício JK, e afirma não abrir mão da praticidade proporcionada por ambientes compactos. “Além da localização privilegiada, com uma série de serviços próximos, a manutenção e limpeza do dia a dia se tornam bem mais fáceis”, diz. Para se ter uma ideia dessa praticidade, a minúscula cozinha de Gruner, conjugada com a sala, abriga depósito que também serve de despensa, lavanderia e até o sapateiro. “Sempre morei em casas e apartamentos grandes e acabava não utilizando de forma racional todos os espaços disponíveis”. E completa: “Como sempre fui desapegado, não sofro com esse mal que afeta grande parte da população, o de juntar coisas desnecessárias, que servem só para tropeçar”, enumerando as vantagens de morar em um apartamento compacto, como a possibilidade de interagir mais e melhor com os convivas, compartilhar a internet e ter mais tempo para se dedicar ao que realmente interessa. “Eu mesmo arrumo a casa, não deixo acumular bagunça. É como se eu estivesse em vários ambientes ao mesmo tempo”. Diante da parca oferta de imóveis de dimensões diminutas, cada vez mais procurados por solteiros e idosos, a saída dos empreendedores foi lançar mão do retrofit, técnica da engenharia que revitaliza um edifício ou região, mantendo suas características originais, dotando-a com novas tecnologias. Um dos mais recentes exemplos dessa tendência é o Edifício Excelsior, exemplar modernista da década de 1960, onde funcionou o antigo hotel com o mesmo nome. Segundo o empresário Theodomiro Diniz, responsável pelo empreendimento, 45% das 152 unidades (80% com 28 metros quadrados) já foram comercializadas. As menores custam R$ 240 mil e as de 80 m2, com um quarto, R$ 450 mil. Essa tendência vem alterando o perfil de lançamentos imobiliários em Belo Horizonte. O processo vem sendo alavancado por construtoras e incorporadoras que encontraram na revitalização do hipercentro da capital um grande filão para quem busca praticidade e versatilidade. Inovadora no conceito de apartamentos compactos modernos, a construtora Vitacon vem chamando a atenção do mercado paulistano com lançamentos de primeira linha. O mais recente, na Vila Olímpia, é composto por estúdios a partir de 23 metros quadrados. A proposta, segundo o empresário Alexandre Frankel, que declarou sua intenção de lançar empreendimentos desse porte no mercado belo-horizontino, é oferecer unidades multiuso, dotadas de móveis adaptados e modernos, onde o morador pode diversificar os ambientes em até diferentes versões: a sala vira quarto, o escritório vira cozinha, e vice-versa. “É possível valorizar um compacto e usufruir das facilidades de mobilidade. Isso nos mostra que não importa o tamanho do espaço, do metro quadrado em um apartamento”, afirma Frankel. Morando só Tempos modernos. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,33% dos domicílios de Belo Horizonte são ocupados apenas por uma pessoa.

16 de abril de 2014

A importância e a responsabilidade de uma avaliação imobiliária

O mercado imobiliário cresceu de forma exponencial nos últimos anos, tanto na valorização quanto na produção, e entre outros efeitos também trouxe a escassez da mão de obra na área de comercialização. A profissão de corretor de imóveis era uma opção de ocupação para aqueles que se aposentavam e tinham uma vasta rede de relacionamento. Com esse aumento na oferta, o mercado começou a atrair cada vez mais jovens para ingressar neste promissor e rentável mercado. Como tudo, sempre existe os dois lados: por um lado está as vantagens que a juventude possui na facilidade em se relacionar com a tecnologia e suas ferramentas, propiciando um diferencial positivo, por outro lado, como todos os mercados, mas em especial o imobiliário, somente com o tempo pode-se conhecer e interpretar seus movimentos. O início do processo de compra e venda ou de locação é a definição do valor em que se colocará no mercado determinado imóvel. Não diferente de outros momentos econômicos que já vivemos, a avaliação imobiliária passa a ter uma importância e uma responsabilidade ainda maior. Além do início do processo de locação e de compra e venda, a avaliação também é utilizada com outros objetivos: como a avaliação patrimonial de pessoas físicas e jurídicas, também nos inventários e divisão de bens entre casais que estão em um processo de separação, nos financiamentos imobiliários ou naqueles em que um imóvel é usado como garantia para liberação de recursos, a avaliação para fins de indenização em alguma desapropriação para equipamentos públicos ou ampliação do sistema viário ou rodoviário. Enfim, são vários os usos e as necessidades de uma boa e responsável avaliação. Em alguns países europeus e nos Estados Unidos os avaliadores têm ao seu lado e a seu favor um banco de dados públicos, onde o levantamento de informações são facilitados, bem como a veracidade das informações. Pois a base de uma boa avaliação é o conjunto dos negócios realizados. Diferente de nosso país, as escrituras de compra e venda são feitas e registradas no momento da negociação e os valores são reais. Os custos cartoriais em nosso país são elevadíssimos, somados ainda a um antigo hábito, cada vez menor, mas ainda existente, de fazer contratos com valores abaixo dos reais. Com a dificuldade na coleta de informações públicas sobre os negócios realizados a tarefa de avaliar um imóvel se torna ainda mais difícil, mas conta com ferramentas, cursos e critérios objetivos e técnicos para o trabalho, formando cada vez mais profissionais para a área. Voltando para o mercado de compra, venda e locação, seja residencial ou comercial, as imobiliárias e os corretores têm obrigação de fazer com responsabilidade a avaliação do bem, pois o correto valor fará com que o mercado tenha a dinâmica e a liquidez esperada. Com o aumento da concorrência em todos os setores e também neste, alguns corretores por inexperiência ou até para tentarem conquistar clientes fazem avaliações acima do mercado, captam o imóvel e convencem o proprietário de que o valor é justo para o bem, na verdade, é acima do real. Fazendo isto o mercado diminui a liquidez e realiza menos negócios. Esse fato decorre também de um hábito ruim e cultural de nossa sociedade: de não dar a exclusividade da venda para apenas uma imobiliária ou corretor. Quando percebermos que no momento que a imobiliária tem a exclusividade, trabalha melhor e de forma a concretizar o negócio mais rapidamente, o mercado usará mais esse formato. Acredito que estamos caminhando nesta direção ao construirmos redes de contato e venda pela internet e no processo de convencimento e de benefícios que algumas imobiliárias, inclusive em nossa cidade, já estão dando para aqueles que elegem a empresa para comercializar ou alugar seu imóvel. Com essa responsabilidade em comercializar o imóvel a avaliação certamente será feita com mais técnica e trará resultados melhores na velocidade de venda e na liquidez no mercado imobiliário. Flávio Amary é vice-presidente do Interior do Sindicato da Habitação no Estado de São Paulo (Secovi-SP) – famary@uol.com.br

16 de abril de 2014

Estudo revela o comportamento dos consumidores com intenção de comprar ou alugar imóveis em Ribeirão Preto

Saber quais são as tendências do mercado imobiliário local ajuda quem pretende investir em imóveis a fazer a escolha certa. Confira os resultados da pesquisa sobre o mercado imobiliário realizado pelo Portal VivaReal sobre Ribeirão Preto (SP). Com 67,9%, as buscas por imóveis para compra na região têm maior preferência do que para aluguel, com apenas 32,1%. Imóveis entre 50 e 80m² são os mais procurados, representando 34% das intenções dos entrevistados. Em seguida, empatados com 20%, aparecem os apartamentos com áreas de 80 a 120m² e os até 50m². Quando o assunto é a quantidades de cômodos, os de 2 e 3 quartos ficam com mais da metade dos resultados da pesquisa, representando 44% e 35% respectivamente. A pesquisa revelou ainda que 55,3% dos participantes de levantamento visam residência com valores entre 100 mil e 200 mil reais. Imóveis entre 200 e 500 mil reais ficaram com apenas 32,1% da fatia do mercado. Confira também a lista dos quatro bairros com maior intenção de compra e locação das pessoas: Centro (7,60%), Jardim Paulista (6,98%), Campos Elíseos (5,26%) e Jardim Botânico (4,89%). Os bairros acima têm preços intermediários. Os cinco bairros mais caros são: Res. Morro do Ipê, Jd. Santa Angela, Bosque dos Juritis, Vila do Golfe e Jardim Nova Aliança. Já os mais baratos são: Pq. Dos Flamboyans, Recreio Anhanguera, Jd. José Sampaio Jr., Pq. São Sebastião e Pq. José Figueira. Além disso, dez cidades brasileiras destacam-se entre as que mais analisam as oportunidades do mercado imobiliário em Ribeirão Preto: São Paulo, Franca, Campinas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Sertãozinho, Curitiba, São José do Rio Preto, Uberlândia e Brasília. Ribeirão Preto oferece muitos atrativos que justificam o interesse por transações imobiliárias na região, dentre eles as áreas cheias de verde do Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali, do Parque Maurílio Biagi e do Jardim Zoológico, Já no cenário turístico, a Choperia Pinguim é nacionalmente conhecida, assim como os eventos Agrishow e a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

16 de abril de 2014

Custo do condomínio pode cair 5% se moradores pouparem água

O custo do condomínio no estado de São Paulo pode cair entre 4,5% e 5% caso os moradores consigam reduzir em pelo menos 20% o consumo de água, estima a empresa de administração condominial Lello. Isso deve ocorrer porque, no dia 1º de fevereiro, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciou redução de 30% no valor da conta de água para consumidores abastecidos pelo Sistema Cantareira que diminuíssem o consumo mensal em pelo menos 20% em relação à média dos últimos 12 meses. Segundo a Sabesp, o Cantareira abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André. Os imóveis que tiverem direito ao desconto serão avisados na própria conta de água. De acordo com a Lello, a água representa a segunda maior despesa dos prédios, atrás apenas da folha de pagamento dos funcionários (incluindo encargos), respondendo por 15% a 17% dos gastos do condomínio. Para a conta global do condomínio, diz a empresa, a redução será expressiva. Considerando um prédio de 64 apartamentos, dois elevadores e seis funcionários, por exemplo, o valor mensal do gasto com água é de 4.500 reais. A economia com o desconto oferecido pela Sabesp, que durará até setembro deste ano, pode totalizar 16.200 reais. A Lello lembra que, para se valer do benefício, os moradores devem se conscientizar de fazer a sua parte, uma vez que a maioria dos condomínios não possui medição individual de água. Veja algumas dicas da administradora para reduzir o consumo de água: Cozinha - Antes de lavar pratos e panelas, limpe bem os restos de comida e jogue-os no lixo; - Só ligue a máquina de lavar louça quando estiver com sua capacidade total; - Ao lavar louça, ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxágue; - Deixe as verduras em água com um pouco de vinagre por alguns minutos antes de lavar. Banheiro - Mantenha a torneira fechada enquanto escova os dentes; - Não tome banhos demorados; - Não utilize o vaso sanitário como lixeira, jogando papel higiênico ou cigarros. Consome-se de 6 a 10 litros de água ao acionar a válvula de descarga por seis segundos. Área de serviço - Utilize a máquina de lavar somente quando estiver na capacidade total. Uma lavadora de cinco quilos consome 135 litros de água a cada uso; - Para roupas lavadas à mão, deixe-as de molho e use a mesma água para esfregar e ensaboar; Jardim e varanda - Regue as plantas de manhã cedo ou à noite para evitar o desperdício causado pela evaporação; - Use um regador para molhar as plantas em vez de utilizar a mangueira. Nas áreas comuns do condomínio - Reveze limpeza com mangueira e vassoura. Procure usar mangueiras para lavar a área comum no máximo duas vezes por semana; - Instale dispositivos de economia em torneiras e duchas da área comum; - Preste atenção em oscilações repentinas no valor da conta de água: elas sinalizam vazamentos.

06 de março de 2014