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Preço dos imóveis cai em nove capitais

Variação de junho de 2014 a junho de 2015, foi de menos 0,57%. Queda nas vendas em SP está forçando a queda no preço dos imóveis.O preço dos imóveis caiu em nove capitais pesquisadas no índice Fipe-Zap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. A variação de junho do ano passado a junho de 2015 foi de menos 0,57%. É a primeira vez que o índice apresenta queda no período de um ano. O índice considera novos aluguéis. O preço médio do metro quadrado no mês passado foi de R$ 33,54. As cidades com o aluguel mais caro foram Rio de Janeiro (R$ 40,21/mês) e São Paulo (R$ 37,29/mês). A venda de imóveis usados caiu quase 4,5% em maio, na comparação com abril, na cidade de São Paulo e isso está forçando a queda no preço dos imóveis. No início de maio, a Caixa Econômica Federal reduziu o limite de financiamento de imóveis usados de 20% para 50% em média. Os bancos privados acompanharam essa política. O setor aponta que isso foi o que contribuiu para derrubar as vendas em São Paulo. Em maio, a queda foi de 4,43%, na comparação com abril. “A Caixa Econômica Federal, que financiava cerca de 60% a 65% dos imóveis vendidos, financiou cerca de 27% no mês de maio. Então 47% das transações foram feitas direto com os proprietários, sem interferência de banco”, diz o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.O jeito foi baixar o preço dos imóveis. Em abril, os proprietários ofereceram descontos de 4,36%, em média. Em maio, o percentual saltou para 5,5%.“Entre o preço pedido e o preço realizado, há descontos que chegam a até 10%. Então isso é muito dinheiro”, fala o presidente do Creci-SP. No fim do ano passado, um sobrado que fica em um condomínio da Zona Sul de São Paulo, foi colocado a venda por R$ 1,1 milhão. Hoje o dono já aceita R$ 950 mil. Mas de dezembro até agora, ele não recebeu uma única oferta pelo imóvel. Além da crise econômica, profissionais do setor dizem que os juros altos e a necessidade de dar uma entrada de ate 50% para conseguir o financiamento acabam afastando os compradores.

15 de julho de 2015

Cuidados na hora de comprar um lote

Analisar o crescimento da vizinhança, o comércio, transporte público, o acesso para a região, a qualidade das construções do entorno são fatores para se avaliar antes da compraO baixo custo de manutenção, a maior valorização com o passar dos anos e a estabilidade tem feito com que o lote se torne uma das principais formas de investimento, seja para moradia ou como uma alternativa de renda.Porém a decisão de compra deve ser amparada por cuidados básicos para evitar problemas futuros. Confira as dicas e faça um bom negócio.Principais cuidados na hora de fazer compra de lote:1°. O primeiro passo é verificar o histórico da empresa responsável pelo loteamento, pedir referências sobre os loteamentos lançados anteriormente e visitá-los.2°. Escolher um bom empreendimento também significa verificar quais serviços essenciais estarão instalados, quem irá administrá-los e se o loteamento é fechado ou aberto.3°. Visitar o local onde se deseja adquirir um lote é fundamental para conhecer a infraestrutura das ruas, iluminação, segurança e verificar a demarcação dos lotes.4°. Confira no Registro de Imóveis o registro do loteamento, as licenças e a aprovação do projeto. É recomendável também verificar informações junto aos órgãos ambientais e prestadores de serviços públicos de água e luz. Sobre a obra, deve-se buscar a Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), que confere um “Selo de Regularidade de Aprovação” às obras regulares.5°. Consulte o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) para verificar sobre a idoneidade da empresa corretora.6°. Loteamentos irregulares não se preocupam muito com o futuro de seus recebimentos. Por isso, antes de concluir o negócio, deve-se verificar quem financia o parcelamento e qual documentação é exigida.7°. Para efetuar o pagamento, o consumidor deve dar a entrada ou sinal com cheque nominal à empresa, além de exigir um recibo de sinal e um contrato que descreva de forma detalhada o empreendimento.8°. É necessário olhar com atenção a documentação do lote. Caso o lote seja irregular a documentação irá denunciar se ele está instalado próximo a áreas de mananciais ou de proteção ambiental.9°. Duvide dos preços baixíssimos, isso pode significar que o terreno está sendo colocado em nome de uma associação de moradores e uma quota irregular vendida.10°. Uma das principais prioridades é verificar a matrícula individual do lote, que garante ao proprietário que aquilo não é fruto de uma ocupação irregular. Essa conferência pode evitar 95% dos problemas que podem ser descobertos com a compra de terrenos.

13 de julho de 2015

Brasileiros gastam com imóveis em Miami

Brasileiros gastam US$ 2,7 bilhões com imóveis em Miami. De abril de 2014 até março deste ano, as cidades mais procuradas pelos brasileiros no país foram Miami e Orlando, na FlóridaNo ano passado, os investidores brasileiros representaram 6% das vendas de imóveis realizadas na Flórida para estrangeiros não residentes, segundo dados de um relatório do segmento imobiliário daquele Estado americano.Com isso, o Brasil ocupa o terceiro lugar na lista de países que mais buscam imóveis nos Estados Unidos, atrás do Canadá e da Venezuela.Foram 6,7 mil imóveis vendidos para brasileiros, que somaram uma cifra de US$ 2,7 bilhões em 2014.O preço médio dos empreendimentos era de US$ 409,6 mil, superior aos demais compradores estrangeiros, que gastaram em média US$ 300,6 mil.A forte procura por investimentos fora do país acompanha o sentimento de frustração com o cenário político e econômico local, afirma Daniel Rosenthal, diretor e idealizador da Investir USA Expo, evento que reúne incorporadoras, imobiliárias americanas, serviços jurídicos e investidores no Brasil.“O alto grau de insatisfação acaba se misturando com a vontade de ter outro lugar para morar”, afirma.A última edição do USA Expo, que aconteceu em março de 2015, em São Paulo, bateu recorde de negociação, com um volume de US$ 32 milhões em acordos.Tipo de investimento De acordo com o levantamento, metade dos compradores tinham a intenção de alugar o imóvel ou passar férias. Do total investido, 8% dos brasileiros apostaram em fins comerciais e outros 44% escolheram condomínios ou apartamentos.Sem ‘jeitinho brasileiro’ O trabalho de Rosenthal no Investir USA Expo passa pela detalhamento e acompanhamento de todos estágios necessários para que um brasileiro possa comprar seu imóvel nos EUA.No entanto, segundo ele, o estilo americano nos negócios acaba por chocar-se com o famoso ‘jeitinho brasileiro’, criando situações embaraçosas.Um deles é o de pechinchar, tentando um desconto no valor do imóvel, o que não é muito usual no mercado americano. Alguns chegam a propor fazer o negócio “por fora”, sem corretor, para não pagar a comissão.“É comum que muitos brasileiros insistam em tirar o corretor da compra, para tentar ‘baratear’ o negócio, o que não ocorre nos EUA”, exemplifica.Ele afirma ainda que os compradores também tentam fugir dos impostos e têm dificuldades para cumprir os prazos americanos para documentos e pagamentos, mais rígidos e condicionados por multas.Diversificação e rendimentos Rosenthal detalha que a compra de um imóvel nos EUA era vista como chance de diversificação para muitos investidores, mas que agora há também oportunidades, uma vez o valor dos imóveis no exterior está em muitos casos mais baixo e com qualidade superior na comparação com o Brasil.“Lá (nos EUA), uma casa em condomínio fechado, com duas vagas, já vem até com eletrodomésticos, móveis e ar-condicionado”, diz.

10 de julho de 2015

Preço dos imóveis no primeiro semestre do ano

O preço médio do metro quadrado dos imóveis no país registrou queda real de 4,45% nos seis primeiros meses do ano, segundo o Índice FipeZap.A queda real acontece quando a alta no preço médio de um determinado bem é inferior à alta generalizada de preços, medida por índices inflacionários, como o IPCA.De janeiro a junho, os preços tiveram alta de 1,38%, variação inferior à inflação estimada pelo IBGE para o período, de 6,10%.O índice mostra também que nos últimos 12 meses encerrados em junho os preços subiram 4,52%, abaixo do IPCA esperado para o período, de 8,82%. É o sexto mês consecutivo no qual há queda real de preços em 12 meses. Pela oitava vez seguida, o índice também apresenta queda real na variação de preços mensal. Enquanto o metro quadrado subiu 0,13% em junho, a expectativa é de alta de 0,72% do IPCA para o mês.No acumulado de 2015, 19 cidades do índice registraram variações menores do que a inflação, com exceção de Florianópolis, onde os preços subiram 6,66%. Niterói, Brasília e Curitiba tiveram queda nos preços nos primeiros seis meses do ano.O Rio de Janeiro continua registrando o metro quadrado mais caro entre as 20 cidades pesquisadas pelo FipeZap, de 10.643 reais, seguida por São Paulo, onde o metro quadrado custa, em média, 8.593 reais. Já o preço médio do metro quadrado mais barato é registrado em Contagem (3.550 reais) e Goiânia (4.162 reais).O Índice FipeZap tem dados disponíveis sobre São Paulo e Rio de Janeiro desde janeiro de 2008. Para Belo Horizonte, a série histórica começa em maio de 2009. Para Fortaleza, em abril de 2010; para Recife em julho de 2010; e para o Distrito Federal e Salvador, em setembro de 2010.Os municípios do ABC Paulista e Niterói têm dados disponíveis desde janeiro de 2012. Vitória, Vila Velha, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba têm séries históricas iniciadas em julho de 2012.O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de classificados Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290 mil unidades por mês.Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

08 de julho de 2015

Vale a pena refinanciar o imóvel para obter um empréstimo?

O refinanciamento de imóveis vem ganhando mais espaço no portfólio dos bancos desde o ano passado, quando o governo passou a oferecer mais incentivos para que as instituições financeiras ofereçam esse tipo de empréstimo. Samy Dana, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) responde no vídeo se contratar a linha de crédito compensa: 

06 de julho de 2015

Venda de imóveis é estável, e Sudoeste tem m² de R$ 17,7 mil

 Velocidade de vendas de imóveis ficou em 4,4%, maior índice deste ano. Sudoeste tem o metro quadrado mais caro, afirma pesquisa de entidades.A venda de imóveis residenciais no Distrito Federal segue estável, segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do setor imobiliário divulgado na última sexta (26). O percentual ficou em 4,4%, o mesmo de abril deste ano e maior do que o contabilizado entre janeiro e março, quando variou de 3,5% a 3,8%. Em dezembro de 2014, ele chegou a 4,8%.O índice de referência é de 5% para que as vendas sejam consideradas boas pelo mercado. A pesquisa contempla 45% dos imóveis do DF e é realizada pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, com o apoio do Sebrae.“A pesquisa mostra que muitos analistas estavam equivocados ao dizer que o mercado imobiliário do DF estava parado. As vendas estão ocorrendo, o IVV de 4,4% comprova isso, e a tendência é aumentarem daqui para frente”, disse, em nota, o presidente da Ademi, Paulo Muniz.Outros índices Em maio, 4.016 imóveis foram ofertados no DF, dos quais 178 foram vendidos, média aceitável pelo setor. A maioria foi de apartamentos de dois quartos (48,3%) seguidos dos de três (33,1%), de um (11,8%) e de quatro (6,7%).O valor do metro quadrado mais caro no mês passado foi o do Sudoeste, em R$ 17.750. Em seguida vêm a Asa Norte, em R$ 15.026, e Asa Sul, em R$ 14.742. O mais barato foi o de Ceilândia, em R$ 2.754.Imóveis comerciais O IVV de imóveis comerciais ficou em 1% em maio, abaixo dos 3,8% de abril. O índice foi o pior desde dezembro do ano passado. Dos 1.051 imóveis ofertados, somente 10 foram vendidos.

01 de julho de 2015

Apesar do juro alto, descontos compensam compra de imóvel?

Os bancos privados seguiram os bancos públicos e aumentaram os juros cobrados em financiamentos imobiliários nos últimos meses. Ao mesmo tempo, as instituições financeiras ficaram mais seletivas na concessão do crédito diante da piora da economia. Como a compra do imóvel ficou mais difícil, as vendas caíram, o que gerou descontos nos preços das casas e apartamentos. Mas, afinal, essas ofertas compensam o aumento do custo dos financiamentos? André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, responde no vídeo:

29 de junho de 2015

IGP-M acelera a 0,59% na 2ª prévia de junho

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,59 por cento na segunda prévia de junho, após alta de 0,41 por cento no mesmo período de maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira passada.O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

24 de junho de 2015